sábado, 31 de julho de 2010

Sendo...


Eu não sou mais uma universitária. Eu não sou mais a menininha do papai. Eu não sou mais aquela que tem medo de mudar de cidade. Eu não sou mais aquela que sonhava morar em São Paulo. Eu não sou mais a amiga do fulano. Eu não sou mais a pessoa que começou esse blog. Eu não sou mais o que eu era antes.
Mas estou tão confusa que nem sei mais se o que eu era antes realmente era EU. Mas como será que a gente sabe uma coisa dessas?
A lagarta quando vira casulo sabe que está se preparando para virar borboleta?
E a borboleta se lembra quando foi lagarta?
Estou pressentindo que é hora de fazer o meu casulo. A fase da lagarta louca que engole tudo que vê pela frente deve estar passando... ou eu apenas cansei de rastejar de galho em galho.
Danielle quer voar com asas próprias...

"- Qual caminho devo seguir?

- Depende. Para onde você quer ir?

- Para qualquer lugar...

- Se você quer ir para qualquer lugar, qualquer caminho serve."

Paro.. penso... olho... e não consego enxergar muita coisa, minha vista anda meio embaçada... Mas que tipo de óculos eu realmente preciso, o que vai me ajudar a ler melhor ou o que vai me fazer enxergar o mundo de uma forma mais nítida?
Eu sou uma pessoa movida por barulho, não consigo ficar um minuto em silêncio, o silêncio me mata, me aflige, me sufoca... Talvez por isso como diria meu pai, estou ficando surda de tanto ouvir. Ouço todo mundo, ouço musica o dia inteiro... eu já nem sei qual é meu gosto musical porque na verdade pra quebrar o silêncio qualquer musica serve... Medo do silêncio... Uma vez alguém me disse que esse meu medo do silêncio era o medo de ouvir a mim mesma, coisa que só se faz bem em silêncio. Realmente eu sempre tenho medo de me ouvir... prefiro tagarelar do que ouvir a mim mesma... escutar meus pensamentos.. meus medos.. minhas crises.. minhas alegrias e meus fracassos...

Ontem eu fiz silêncio.

Venho ensaiado esse silêncio faz uns dias... toda vez que eu começava a me ouvir eu ficava triste porque eu só ouvia ainda o que as pessoas diziam e não realmente EU...

No silêncio que fiz ontem eu me ouvi... claro que foi bem dificil... claro que eu ouvi muita coisa que eu não gostei... mas também ouvi muita coisa que eu gostei... e percebi o quanto eu vivia sufocada por mim mesma... vi o tamanho da tristeza que eu tinha me afundado e que tentava disfarçar com risadas altas... Percebi a quantidade de lágrimas que eu evitei de derramar pra manter o ar de fria e calculista... Percebi o quanto eu tentei me distanciar de todos os sentimentos pra não sentir coisa nenhuma... mas vi que isso só me levou a uma tristeza interior profunda...

Que espécie de pessoa feliz passa horas olhando o nada... ouvindo qualquer coisa e tentando achar meios de esquecer que vive?

Realmente durante muito tempo eu vinha apenas sobrevivendo nesse mundo... não estava vivendo nem um pouco...

Eu preciso de ar... preciso viver... preciso ouvir mais... falar menos... pensar mais... agir mais...

Descobri que sou uma pessoa de excessos... tudo meu precisa ser muito... Se é pra rir, tenho que rir muito.. se é pra chorar, tenho que chorar até os olhos incharem... Se é pra beber, que seja até perder a conta... Se é pra criar, que seja até fazer uma obra-prima... Se é pra irritar, que seja pra pessoa não querer mais ouvir falar meu nome... Se é pra dançar, a música não pode parar nem um segundo e nem os pés reclamando não se pode parar... Se é pra beijar que seja até perder o sentido... Se é pra fazer sexo que seja até cansar... Se é pra odiar que seja profundamente... Se é pra amar,que seja pra sempre.... Se é pra morrer que seja de excessos, porque morrer de ver o nada eu não quero mais...

Se é pra viver.. que seja do jeito Danielle que realmente é... em excesso... em profundidade... em intensidade... chega de meio termos.. chega de disfarçar o silêncio... se for pra ouvir música agora.. que seja apenas pra permear a trilha sonora do meu dia.. não pra esquecê-lo...

Não sei no que vai dar essa vida de excessos... porque realmente eu ainda nem sei direito o que fazer com tudo que eu descobri de mim mesma... mas vou te falar que eu to feliz pra caralhoooooo...
Denovo eu penso....

"- Qual caminho devo seguir?

- Depende. Para onde você quer ir?

- Para qualquer lugar...

- Se você quer ir para qualquer lugar, qualquer caminho serve."

Tô apostando nessa por enquanto... mas só até eu ter certeza da onde eu quero ir... se vai demorar ou não... dane-se.. to feliz agora.. to feliz assim... cansei de ter que ter certeza de tudo sempre.. de ter que ter opnião sobre tudo sempre...cansei dessas coisinhas de me importar em ser a pessoa perfeita pros outros... que eu agrade vocês do jeito que eu sou.. fazendo o que eu sei fazer.. do meu jeito... Sei que posso melhorar muito ainda... mas não vou ficar neurótica pra alcançar a disutivel perfeição... porque eu já sou perfeita ao meu modo.... o resto é adaptação...

De uma coisa eu tenho certeza hoje... certeza absoluta... O mundo só anda pra frente e a gente nunca avança sem deixar uma monte de coisas pra trás... Eu? To avançando... rs...

Beijoooosss Gurizada linda da minha vida.... =D

Danielle Lima

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Fast Food ...

Percebi que ultimamente todos tem um medo inexplicável de se relacionar. Uma pulguinha atrás da orelha, um pezinho atrás com o/a fulano/a, e certa culpa por se sentir assim. Aí fiquei pensando: será a tão já falada idéia das relações descartáveis? Será desilusão uma atrás da outra? Será que só existe uma relação especial profunda e doída e depois dela nunca mais? Eu não sei. Mas como explicar essa dúvida que atormenta a cabeça das pessoas pós vinte , que não conseguem se jogar e se armam até os dentes de tolerância zero contra os defeitos e possíveis sacanagens do outro? Algumas inclusive pulando de cama em cama e fazendo questão do desapego. Eu não sou psicóloga. Mas é muito ruim viver assim. Sem a sensação de “deixa a vida me levar”. A coisa se torna racional: “ele é bacana, me trata bem, é carinhoso, inteligente” e ainda assim tem o “mas não sei...” como se a gente estivesse namorando um tigre! Lindo e perigoso, bonitinha mas ordinária.Ok. Que a gente não PRECISA mais de homem (ou mulher) é fato. Ninguém precisa de ninguém na verdade. A gente só está com alguém porque quer, porque gosta, porque se sente bem. Ou deveria ser assim. Será por isso que dura menos? A gente pondera menos e corta mais? Pode ser. Será que a gente não acredita mais na índole das pessoas? Também pode ser. Já ouvi essas duas hipóteses. Mas que pena né? Viver ressabiado e no fastfood amoroso não é bom pra ninguém. Pelo menos não por muito tempo...
Eu? Bem... tenho que confessar que já estive nesse mesmo caminho, fastfood amoroso, sempre desconfiada de todos, sempre achando que devia ser mais racional e menos emocional, com medo de levar as coisas a sério, medo dos outros saberem dos meus sentimentos, medo de acreditar nos sentimentos dos moçoilos que me relaciono, medo de sofrer, medo de admitir que também sou mulherzinha as vezes e que não gosto de ficar só, mais medo ainda de parecer uma louca a procura de alguém pra chamar de meu namorado, até porque confessando na real, eu não tava muito afim disso não, mas tem coisas nessa vida que a gente não controla. Aí um dia eu me tranquilizei, perdi o medo e deu no que deu. Casei.

É muito bacana quando você se pega pensando sem parar na mesma pessoa. Não, não naquela vaca que você quer matar, não questionando se o cara tá afim de sexo e só, e sim pensando com amor. Ter os pensamentos mais bonitos que já teve em relação a alguém, sentimento puro, incondicional, carinho enorme, vontade de cuidar, de fazer feliz, de dar toda a atenção e carinho do mundo.

Verdade que sempre fui meio ogra pra sentimentos, nunca me dispus a amar alguém como nos filmes, como nas histórias e como até meus pais se amam. Sempre tive carinho egoista pelas pessoas, gostava mas queria que elas fizessem o que eu queria, como eu queria e não me importava se estavam felizes ou não, muitas vezes até dizia quando redclamavam "não tá satisfeito sai fora!". E não me comovia se fossem mesmo ou não. Mas, dessa vez eu não quero que vá embora nunca, dessa vez eu quero ser feliz também mas principalmente fazer o outro feliz. Sabe que no meio dessa minha personalidade turrona e insensivel, alguém me fez pensar que vale a pena dar o braço a torcer as vezes, abdicar de algumas coisas, que cada escolha é sim uma renuncia. E sim, dessa vez eu quis fazer dar certo, quis fazer valer a pena... quis finalmente o meu "que seja eterno enquanto dure"... porque dessa vez eu tô certa que é amor. Não to muito me importando mais com minhas futilidades, pré-requisitos e blá blá blás que eu sempre usei pra afujentar quem gostava de mim, porque dessa vez eu quis ser amada de verdade, e se eu não for, paciência.... sou grandinha já... o que vai mais me deixar feliz é saber que pelo menos uma vez nessa minha tão bobinha vida eu amei.... Claro, não to afim de conjugar o verbo amar no passado tão cedo...Uiaaa... momento "in love" como diria o Jow ... kkkkk


Bjooooosss p meninada....
Danielle Lima ;)

sábado, 17 de julho de 2010

Comendo...

Eu acho bizarro quando estou almoçando com amigos, família ou colegas de trabalho e a vida de alguém vira o assunto principal. É como se meu bife imediatamente se transformasse na pessoa, em posição de leitão assado, com uma maçã na boca. Cheguei a comentar com uma amiga um dia, que estava com indigestão por ter almoçado uma fulana. Ela entendeu, riu e disse que a imagem nunca mais saiu de sua cabeça. Assim espero.Vamos propagar a filosofia: PESSOAS SÃO AMIGAS, NÃO COMIDA! NÃO ALMOCE A VIDA DOS OUTROS!

Eu posso ser o próximo grande assunto da família em algum almoço de domingo. Já cometi coisas "moralmente-socialmente-inaceitáveis" (pelo menos na opnião de alguns fulanos por ae...). Dá azia só de pensar.

O pior é que todo mundo tem uma solução para o seu "problema". Todo mundo tem uma opinião. Mas, ei: quem disse que essas coisas são um problema? Quem pediu uma opinião? Então, na próxima vez que sentar no refeitório e aquela colega vier comentar sobre as roupas da secretária, o caso da chefe, a gravidez acidental da namorada do motoboy, ou, no almoço de domingo, vier aquela tia comentar, cheia de "compaixão", que sua prima tem cara de drogada porque tem tatuagens e usa roupas estranhas, e começar a dar soluções para adestrá-la, grite: PESSOAS SÃO AMIGAS E NÃO COMIDA!

E por favor gente, eu amo comer! Comida é bom demais! Não há nada melhor do que sair pra jantar com alguém legal, fazer um pit stop com os amigos no MC, almoçar a comidinha da mamãe ou mesmo até preparar aquele almoço lá em casa pra gente que eu gosto. Só que esses momentos foram feitos pra serem felizes e inesquecíveis, pra comer algo bom e dar muitas risadas, não vamos estragar esses momento únicos fazendo esse tipo de coisinha né?

Beijinhos =D
Danielle Lima

A Carta...


Não dá mais pra negar, fodeu!
Você tá indo viver um novo mundo, buscar seu sonho, ter outras experiências, abrilhantar a vida de outras pessoas, levar sua luz e a sua criança interior [q é uma das suas melhores partes] pra deixar a vida de outros tão mais felizes como você deixou a minha.
Te conhecer foi uma das melhores coisas que me aconteceu na EAC.
Você não é só lindo, engraçado, talentoso, você é principalmente uma das melhores pessoas que eu conheço e tive o prazer de conviver e dividir o palco.
Um ser que a gente tem vontade de levar pra casa só pra não ficar longe. Tão pouco tempo, mais pra mim você é tão importante que já virou meu irmão caçula, de alma.
Amigo de verdade como os amigos devem ser, com suas palhaçadas, seu bom e mau humor, as tiradinhas sarcásticas, seus surtos estrelares, seus vícios a la Broadway, suas chegadas cantarolantes nos ensaios, suas birras, suas lágrimas, seus sorrisos, seus segredos, seus sonhos e seu talento... tudo que tem em você, vai fazer muita falta na minha vida, e não poder mais ter tudo isso pessoalmente durante a semana vai doer sempre.
Mas espero que você descubra outros mundos e seja muito feliz sempre, porque meu anjo, eu te amo muito e quero muito te ver cada dia mais feliz, e quero te encontrar nos palcos muitas vezes ainda, faremos alguns musicais juntos só pra não perder o costume meu garoto Broadway.
Você já sabe que pode brilhar, não tenha medo nunca, de nada, isso é só o começo, porque você pode conseguir tudo o que você realmente quiser, e como os velhos conhecidos, estaremos eternamente unidos, pra o que você precisar. Curta esse despertar de uma nova primavera na sua vida intensamente e venha me visitar, ou me convide pra te visitar em vez de quando, ou pelo menos mande um “oi” quando se lembrar, porque benhê, não vou esquecer de você jamais!

Te amo FELIPE CADOR s2

domingo, 11 de julho de 2010

Focando...

Quando estiver trabalhando, trabalhe. Quando estiver malhando, se concentre. Quando estiver almoçando, almoce. E na faculdade, estude.

Veja se a seguinte cena te parece familiar:você chega no trabalho, abre seus emails, fuma um cigarro ou toma um café (não faço nenhum dos dois...) e começa a fazer o que tem pra fazer.
Se é redator, pega o job de onde parou. Se é contorcionista, treina um giro novo, sei lá. Aí resolve abrir o Orkut do moço. Tem lá um recadinho "suspeito". Aí você entra na página da menina. Vê as fotos, vasculha todos os recados, vê os amigos em comum. A mente começa a viajar. Pronto. Seu dia de trabalho já era. Ou no mínimo algumas horas, até você ligar aos berros pra ele, armar um barraco e descobrir que não era nada daquilo. Ou então alguém no Msn te diz que talvez pode ser que quem sabe tenha visto seu namorado naquela festa badalada, enquanto, na verdade, ele estava trabalhando como havia te dito. Até provar, sua concentração morreu. Seu roteiro, seu projeto com prazo, sua prova de amanhã na facul.
É tão fácil na teoria, se dedicar ao right now. Mas é tão, tão difícil na prática.
Desligar. O que ele estaria fazendo? Com quem? Porque não retornou a ligação? E o celular desligado? O que significava?
Pára tudo! É preciso focar. Senão vira um bolo e nada sai direito. O trabalho sai mal feito, você sai da aula sem aprender absolutamente nada e da academia sem malhar o que deveria. E, no final das contas, se ele estiver mesmo em uma suruba intergalática com modelos da Vogue RG, o que você vai poder fazer naquele instante? Nada. E na pior das hipóteses o cara era realmente um imbecil que não te merecia e você, enquanto estava fritando sua úlcera, poderia estar lendo um livro bárbaro ou vendo aquele filme que todo mundo está falando. Você fica sem namorado e sem cultura, com o trabalho prejudicado e os exercícios mal feitos.

Portanto amiguinhas, como diria Palmirinha, vamos nos tornar mulheres interessantes, cultas, gostosas, desencanadas e de estômagos intactos. Eu acho terrivel, uma verdadeira falta de tempo se matar por causa dessas coisitas, mas conheço muita mulherzinha que morre por causa de um scrap. Cadê a auto-estima mulherada? Não confia no taco não? Vamos deixar de ser neuróticas, vamos? É a gente que ganha. E se ele merecer, vai saber valorizar a namorada foda que tem. Afinal, vão-se os canalhas, ficam-se os bons livros (minha biblioteca tá cheia.. por que será? rs...)
Eu sei, eles são necessários, mas aprendam algo que me falaram um vez e levo pra vida toda e sempre deu certo pensar assim ( sofre menos.. batata!): "não existe o homem da sua vida, existe sim, o homem do momento da sua vida, se não deu certo com esse, relaxa, tem sempre um próximo".
A gente não gosta de admitir o fracasso, mas nesses casos minhas lindas, o cara é que não presta mesmo, pois tenho certeza que você faz o que pode.

Selinhos... vários.. pra todo mundo... =P
Danielle Lima

Sentindo....

Esse post extra nessa semana é só porque tem uma coisa apertando meu peito, sabe?
Primeiro quero começar dizendo que tenho poucos, mas os que tenho, são os melhores amigos que alguém poderia ter. Tenho um amigo pra ser eu mesma, contar meus segredos e chorar no ombro. Tenho outro amigo pra falar mal e reclamar de tudo e de todos. Tenho o amigo certo pra rir e falar besteiras. Tenho o amigo ideal pra falar putaria. Tenho também o amigo perfeito pra rir dos outros e fazer maldades. Tenho amigo que é quase um filho. Tenho amigo que é quase um pai. Tenho amigos que são tudo isso junto.
O fato é que não sei demonstrar meus sentimentos; nem pros meus pais, nem pro meu marido, muito menos pros meus amigos. E hoje eu quero dizer pra todos eles: amo vcs, e independentemente do rumo que nossas vidas tomarem, vou sempre amar. Tem um lugar especial aqui dentro de mim pra cada um de vcs, e vai existir pra sempre. Mesmo os que não falo sempre, ou os que falo todos os dias, mesmo pros que moram perto, ou os que mudaram e estão se mudando pra outras cidades, mesmo que vc nem imagine, eu vou te guardar pra sempre.Dizer "adeus" a pessoas, cidades, situações, relacionamentos, escolas, faculdades, pra grupos.... nunca é fácil.... Quando essa decisão faz você recomeçar tudo denovo, principalmente pra mim que não faço amigos de verdade com facilidade, é muito mais dificil decidir e dar "adeus". Quando são vocês que vão pra longe, meu coração se corta, mas to aqui sempre pra quando algum de vocês precisarem, mas quando sou eu quem está se despedindo, parece doer muito mais pra mim.Claro que o que é de verdade nunca passa, que a distância não apaga uma amizade, que quando a gente se reencontrar vai parecer que foi ontem... mas é claro que sempre tem algo diferente, eu provavelmente não farei mais partipação nas cenas principais da sua vida, talvez eu não esteja mais ao seu lado quando bater aquele dúvida ou uma deprê... e vai ser estranho sempre... a gente se acostumar a estar assim... sem poder se tocar, abraçar, cheirar e olhar no fundo dos olhos sempre que quiser... mas pode ter certeza que estarei sempre pensando, lembrando, amando e buscando o brilhos dos seus olhos, seus cheiros, suas risadas, suas lágrimas, aqui no lugar onde reservei só pra você, e nesse momento estarei perto denovo e espero que faça o mesmo pra que eu possa estar perto de você também. Ei cara, eu sou a mesma. Aqui ou no Japão vou ser sempre a retardada sentimental, que só fala merda pra não parecer intelectual, que não sabe se é adulta ou adolescente, e que tem duas orelhas gigantes e óculos com lentes anti-reflexos, pra te ouvir sempre, escutar nossas musicas, falar ao telefone e ler sempre seus scraps, tweets, mensagens, e-mails e tudo mais... 
Droga! Meu coração apertado, tá apertando meus olhos e tá saindo água deles....
Droga! Vou sempre amar meus amigos e desejo tudo de melhor pra eles e ... vou parar por aqui porque quando fico sentimental demais perco a lógica textual...rs..

Beijos, abraços, cheiros, sorrisos e canções pra vcs... =´ )
Danielle Alves Lima...

sábado, 3 de julho de 2010

Sendo mulher-maravilha-comercial-de cerveja-mais-macho-que-muito homem...


É tudo muito bonito na capa da revista feminina.
Como ser mãe, gostosa, malhada, diretora “quadrilingue”, esportista, acordar na chapinha, de salto agulha, ser divorciada (casamento está out) e sustentar um super apê descolado e uma escola bacana pro seu filho, que só anda vestido por grandes designers.
Ter namorado, amante e 15 orgasmos a cada transa – você tem que transar no mínimo três vezes ao dia.
E no outdoor de uma marca gringa naquele shopping, é exatamente essa foto: uma modelo (leia-se magra, de cabelo incrível) com uma roupa luxo um bebê no colo, uma pasta e um squeeze.
Meu Deus! Socorro! É isso que querem de nós?
O pior é que a gente acabou comprando essa idéia. E os outros passaram a exigir essa mulher-maravilha-comercial-de cerveja-mais-macho-que-muito homem. Eu mesma já me peguei choramingando esses dias me cobrando tudo isso. Cadê o meu emprego bacana onde serei uma grande líder e poderei sustentar tudo isso? Nem consigo organizar minhas contas, juntar a grana conforme a planilha que fiz pro o ano, nem comprar coisas que eu preciso. Já faz um ano que não vou à academia, porque mesmo malhando horas por semana, a minha bunda não ficou parecendo nem um pouco com a da gostosa do outdoor.
Mal consigo tempo pra conversar com meu marido, vou eu ter amantes e 15 orgasmos por transa [sendo 3 transas por dia] de que jeito?
Me desespero pra realizar bem meu trabalho, pra fazer bem o que me proponho a fazer e pra isso quase infarto, como mal, mal consigo fazer as unhas e por que eu não consigo fazer tudo isso e estar linda na balada, hein? Nem saco pra ir num cineminha ando tendo.
Acho que é hora de respirar, eleger prioridades, aceitar que não somos invencíveis, pedir colo e ajuda sempre que precisarmos. Vale tirar uma soneca ao invés de malhar. Acordar de cara amassada, comprar pão (não integral) de chinelão de vez em quando. E ser mais low profile, por favor!
Posso?
E mesmo assim... nós somos mesmo mulheres-meninas-poderosas, só não igual nas revistas né? Uma pena...rs....

Beijinhos... :*
Danielle Lima