sábado, 15 de novembro de 2008

Numa ae...

Pra que
Te espero de braços abertos
Se você caminha pra nunca chegar
Então vou no fundo
Ameaço ir embora
Você diz que prefere quem sabe ficar
Eu queria tanto
Mudar sua vida
Mas você não sabe se vai ou se fica
Eu tenho coragem
Já estou de saída
Você diz que é pouco
E pouco pra mim não é bobagem

Eu não quero saber de você
Eu não escrevo mais cartas de amor
As lágrimas são adereços, adornos de usar
Porque me mostra o mar, se eu quero ver o navio?
O amor sente frio
Feche o seu casaco...
Eu bem que te avisei pra não confiar em mim
Suas mãos estão repletas, mas, precisam de flores
Assim como Rodin precisou de muitos amores
A lágrima não é só de quem chora
Tô indo embora
Tô caindo fora
Eu não quero saber de você

Vai.vê se me esquece...
Tira meu nome da lista de telefone
Vai ver que o mundo anda tão bem mesmo eu sem você, você sem ninguém....
Eu vou por aí, vai se livra de mim..vai ver que é mesmo assim
Não tem nada de mágoa, o caminho da água também é cheio de pedras
E o rio não pára...mas não tem nada de rio,de água.de pedra...
Não tem explicação..não tem nada não
Eu vou por aí,vai se livra de mim..vai ver que é mesmo assim
Eu vou seguir a luz dos faróis que me lembram seus olhos
Vai ver que eles podem me ajudar a ver que não há de ser nada...
Que nao há de ser nada..eu vou por aí,eu vou por aí..
Pior de tudo é que a gente ainda vai se ver,ando em ruas que não sei o nome pra me perder...

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